Apenas um jogo o cacete, um baile, sem dó, sem pena, quero dizer como muita pena, muita mesmo, voando do meu adversário. É assim que tem sido o que já foi o maior clássico de Minas. Quando eu era bem mais novo, lembro que ia assistir ao jogo Cruzeiro X Patéticos com uma apreensão imensa, o resultado era sempre inesperado, era sempre um jogo de deixar todo mundo com os nervos à flor da pele.
De uns 10 anos pra cá o Cruzeiro foi supremo perante os galináceos. Perdeu um jogo que merece ser lembrado. Um 4 a 0 com gol no Fábio que estava de costas para a meta que me fez engolir seco muito tempo. Aliás, esse jogo é lembrado até hoje pelas cocótas, pois aquele foi o último jogo que eles saíram com o peito aberto e queixo erguido. Depois disso a supremacia azul que já era evidente na década só se confirmou. O cruzeiro ganhou algumas copas do Brasil, coisa que os Pateticanos tentam, tentam, tentam e nada. Na verdade não tão ganhando nem mineiro que pra mim ainda continua sendo campeonato rural. Mesmo quando ganhamos, comemoro, depois penso, cara não tem time forte nenhum para dar ao meu time oportunidade de se preparar para a libertadores e mais a frente o campeonato brasileiro.
As cocótas choraram sobre um gol mal anulado do timinho de segunda deles, pois é, sempre tem alguma coisa pra reclamar um falta um gol mal anulado, mas time que quer ganhar quando tem um gol mal anulado corre atrás e faz mais, mais um, mais dois mais três, o que for necessário. Agora pra poder não assumir que tem um time inferior e que precisa de um investimento melhor aplicado, fica colocando culpa em arbitro e essas coisas.
Patético, corre atrás meu filho por que pra mim clássico está sendo Democrata e América de Teófilo Otoni, Jogo com vocês pra mim ainda é treino.
Black Halls 